Devido à paralisação, os policiais trabalham em escala reduzida em 30%
do efetivo.A decisão de cruzar os braços foi tomada durante outra
assembleia,
realizada no dia 24 de maio deste ano. Na data, os policiais também
fizeram uma passeta e uma manifestação na Praça Sete, onde queimaram
caixões.
Reivindicações
A principal reclamação da categoria é referente à Lei Orgânica proposta
pelo governo. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de
Minas Gerais (Sindpol), a lei é insuficiente.
Os policiais civis exigem que o projeto seja trocado pelo substitutivo
feito em 2011 pelas entidades de classe. A categoria ainda afirma que
quem fez a Lei Orgânica não entende o dia a dia dos policiais civis, uma
vez que a mesma tira direitos, como a promoção a nível especial e única
proposta de aumento de cargos para delegados.
Os policiais também lutam contra o sucateamento e pedem a equiparação
do salário da base a um terço do salário de delegado geral grau B, a
reestruturação das carreiras administrativas, concurso público para
nomeação de mais investigadores e melhores condições de trabalho.
Com a passeata, o trânsito na região central da capital mineira é
lento, No entanto, de acordo com a BHTrans, nenhum rua ou avenida foi
totalmente interditada.
Os grevistas estão reunidos na Praça Sete.
Andamento da greve
Conforme informações divulgadas por representantes do Sindpol, uma
possível reformulação do texto da Lei Orgânica deve ser discutida em
breve pelo sindicato e o Governo de Minas, entre os outros pedidos da
categoria.
Durante reunião desta segunda, ainda ficou decidido que um novo
encontro será realizado na próxima quinta-feira (13) para ser feito um
ajuste do projeto em conjunto com entidades de classe.
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