O DIA
Cerca de 10 mil policiais não poderão participar do aparato de segurança montado pela PM para a Copa das Confederações, competição que começa neste sábado em seis estados.
Afastado por inúmeros motivos, esse grupo ficará longe das ruas, o que vai de encontro ao anúncio feito pela corporação há alguns dias, quando garantiu que empregaria todo o efetivo de 44.371 PMs no esquema — dividido em quatro fases, entre 12 de maio e 13 de julho.
Férias, tratamento de saúde, licenças paternidade e maternidade, luto, licença especial, cursos de aperfeiçoamento são as principais causas que tiram PMs do trabalho.
3.800 de férias
A corporação justificou ainda que o período de férias atinge cerca de 8,33% do efetivo, num total de 3.800 PMs. E completou dizendo que cerca de 5% têm direito à licença especial a cada 10 anos.
Dos quase 45 mil PMs, 22.661 (51%) estão no policiamento ostensivo, e 12.487 (28%), em atividades administrativas. Nos dias de jogos no Maracanã, 550 policiais do chamado ‘batalhão burocrático’ — com policiais que fazem serviços administrativos — farão o policiamento com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e outras unidades.
O ‘batalhão burocrático’ também apoiará o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) nos pontos turísticos.
Os números da PM impressionaram a deputada estadual Janira Rocha
(Psol). “É enganação. Não existe esse contingente de 67 mil. Isso é
fraude! A PM usa a hierarquia para obrigar os policiais a trabalharem
numa escala desumana para aumentar o efetivo. Isso é assédio moral
porque, se o subordinado disser não, vai preso. E mesmo os PMs tendo
direito ao afastamento, o número de PMs fora de serviço é grande”.
Cerca de 10 mil policiais não poderão participar do aparato de segurança montado pela PM para a Copa das Confederações, competição que começa neste sábado em seis estados.
Afastado por inúmeros motivos, esse grupo ficará longe das ruas, o que vai de encontro ao anúncio feito pela corporação há alguns dias, quando garantiu que empregaria todo o efetivo de 44.371 PMs no esquema — dividido em quatro fases, entre 12 de maio e 13 de julho.
O jornal O Dia
teve acesso a uma planilha com números da corporação. O total de
afastamentos — 9.223 policiais — corresponde a 20,5% do efetivo. E ainda
há outro dado ‘impressionante’: a assessoria de imprensa da PM afirmou
que o total em ação será de 67 mil homens até dia 5 de julho, quando
serão empregados 2.600 agentes por dia no Rio.
O aumento é explicado da seguinte maneira: multiplicando
os 2.600 policiais por 26 dias de trabalho, período de policiamento
especial para a Copa das Confederações.
A quantidade de afastados pode ser maior, porque a
lista não inclui PMs cedidos a órgãos como Tribunal de Justiça,
Ministério Público, entre outros.Férias, tratamento de saúde, licenças paternidade e maternidade, luto, licença especial, cursos de aperfeiçoamento são as principais causas que tiram PMs do trabalho.
3.800 de férias
A corporação justificou ainda que o período de férias atinge cerca de 8,33% do efetivo, num total de 3.800 PMs. E completou dizendo que cerca de 5% têm direito à licença especial a cada 10 anos.
Dos quase 45 mil PMs, 22.661 (51%) estão no policiamento ostensivo, e 12.487 (28%), em atividades administrativas. Nos dias de jogos no Maracanã, 550 policiais do chamado ‘batalhão burocrático’ — com policiais que fazem serviços administrativos — farão o policiamento com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e outras unidades.
O ‘batalhão burocrático’ também apoiará o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) nos pontos turísticos.
A escala de trabalho, aliás, é uma das principais
reclamações que chegam ao presidente da Associação de Cabos e Soldados
Militares, Vanderlei Ribeiro.
“Falta planejamento na PM, por isso não adianta
colocar um número grande de policiais nas ruas. Submetem o efetivo ao
excesso de trabalho e isso não é produtivo. Dessa forma, ele não vai
garantir a segurança e vai acabar se afastando”.
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