Assembleia
com cerca de 15 mil praças, em frente ao Palácio do Buriti, rechaçou a proposta
do GDF que beneficia principalmente os oficiais
|
Apesar do comando da PM ter votado a favor da
proposta apresentada pelo governo, associação de militares alega que
"estão querendo fraudar uma decisão"
A
divisão criada dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros pode ser percebida
após o resultado apresentado nas duas assembleias realizadas nessa terça-feira
(18/2), para avaliar proposta do governo de ampliar os benefícios das duas
corporações. A primeira reunião ocorreu durante a manhã, em frente do Palácio
do Buriti. Na ocasião, 15 mil militares votaram contra a proposta apresentada
pelo GDF, no fim de semana. Contudo, na noite do mesmo dia, o comando da PM,
reunido com 5 mil militares, aceitou os ajustes oferecidos pelo governo.
Inconformados com a decisão, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros
Militares do Distrito Federal (Aspra-DF) se reúnem nesta quarta-feira(19/2)
para discutir sobre os decretos assinados ontem pelo governador Agnelo Queiroz.
Durante a reunião de ontem à noite, os chefes da PM e dos bombeiros desconsideraram a decisão da assembleia realizada pela manhã, porque acreditam que o ambiente estava contaminado. “O evento que aconteceu hoje (ontem) de manhã não foi válido. Fizemos um levantamento e muitos dos presentes não eram da corporação, e, sim, aspirantes que estariam esperando os resultados e a convocação do último concurso e infiltrados. A aprovação à noite foi pela maioria de cerca de 5 mil presentes com participação dos praças”, afirmou o subcomandante da PM, Claudio Armond.
Leia mais notícias em Cidades
Em nota, governo do DF informou que a decisão de manter a proposta foi aprovada depois de ouvir os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Mas para o vice-presidente da Aspra, sargento Manoel Sansão, não é possível um grupo de oficiais decidirem por toda corporação. Sansão disse que não esperava que o governo decretasse o reajuste, já que a categoria havia rejeitado a proposta anteriormente. “Os praças estão decepcionados. A Aspra não concorda com esse reajuste que só beneficiou os oficiais. Nossa proposta é de uma reestruturação completa da carreira, com isonomia e aumento linear do salário”, disse o sargento.
Durante a reunião de ontem à noite, os chefes da PM e dos bombeiros desconsideraram a decisão da assembleia realizada pela manhã, porque acreditam que o ambiente estava contaminado. “O evento que aconteceu hoje (ontem) de manhã não foi válido. Fizemos um levantamento e muitos dos presentes não eram da corporação, e, sim, aspirantes que estariam esperando os resultados e a convocação do último concurso e infiltrados. A aprovação à noite foi pela maioria de cerca de 5 mil presentes com participação dos praças”, afirmou o subcomandante da PM, Claudio Armond.
Leia mais notícias em Cidades
Em nota, governo do DF informou que a decisão de manter a proposta foi aprovada depois de ouvir os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Mas para o vice-presidente da Aspra, sargento Manoel Sansão, não é possível um grupo de oficiais decidirem por toda corporação. Sansão disse que não esperava que o governo decretasse o reajuste, já que a categoria havia rejeitado a proposta anteriormente. “Os praças estão decepcionados. A Aspra não concorda com esse reajuste que só beneficiou os oficiais. Nossa proposta é de uma reestruturação completa da carreira, com isonomia e aumento linear do salário”, disse o sargento.
Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário