Corregedoria liberta os últimos 4 PMs presos por operação tartaruga no DF

Eles estavam detidos desde o dia 27 no 19º Batalhão, dentro da Papuda.
Corregedoria diz que foram 14 PMs presos; todos foram soltos, disse órgão

A Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal informou que quatro PMs presos por ofensas nas redes sociais à corporação foram liberados neste sábado (8). Eles estavam detidos desde o dia 27 de fevereiro no 19º Batalhão da PM, instalado dentro do Complexo da Papuda.

A liberação dos policiais foi decidida pelo corregedor-geral da corporação, coronel Civaldo Florêncio. Segundo ele, não há mais motivos para manter os envolvidos detidos. O oficial informou que com a prisão dos quatro PMs não há mais nenhum policial detido, seja por ofensas à corporação em redes sociais seja por envolvimento na operação tartaruga. O coronel disse que, ao todo, 14 policiais haviam sido presos.

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De acordo com a corregedoria, os PMs foram detidos por crimes militares como incitação à desobediência, desrespeito a superiores diante de outros militares, recusa em obedecer ordens e publicações indevidas.

As prisões haviam sido determinadas pela juíza da auditoria militar. Os presos por participação na operação tartaruga estão respondendo a processos administrativos. As investigações podem resultar em advertência ou até a expulsão da corporação. Se condenados depois de encerrados os prazos para defesa, os policiais podem pegar até dois anos de prisão.

Críticas na rede
As prisões dos quatro policiais identificados como responsáveis por fazer ofensas e críticas à PM nas redes sociais foram determinadas pela juíza da auditoria militar. Um dos PMs é dono de um blog que tem publicado críticas ao GDF e à corporação.
Segundo a assessoria da PM, um dos presos é oficial e os outros três são praças. Não foi informada a patente nem o local de atuação dos detidos.
A Corregedoria informou que os policiais cometeram crime militar e devem permanecer encarcerados até decisão da Justiça. A PM não se pronunciou sobre o conteúdo divulgado nas redes sociais. A lei prevê que militares possam ser presos em caso de crítica e ofensas às guarnições.

G1 DF