Os praças - soldados e cabos - da Polícia Militar estão se
mobilizando para pleitear melhores condições salariais e a aprovação do
novo Plano de Cargos, Carreiras e Salário (PCCS) da categoria. O
movimento se fortaleceu em janeiro deste ano, que terá além da disputa
eleitoiral uma Copa do Mundo.
Através das redes sociais como o Facebook, os policias iniciaram o movimento “50% do salário do coronel para os subtenentes”. Temendo o fortalecimento do grupo, a Secretaria de Segurança Pública apresentou na última semana a nova proposta do PCCS para a classe. Para discutir a questão, a categoria realizou uma assembleia neste sábado, na Associação Mato-grossense dos Municípios.
Leia mais: MT corre risco de arcar com déficit superior a R$ 350 mi caso AL não crie Fundo de Previdência
Durante a apresentação do novo PCCS, feita pela secretaria, os policiais foram avisados de que “a questão salarial seria tratada em um segundo momento”. O aviso contrariou a maioria dos presentes que desde o ano passado tem como principal reivindicação o aumento salariais.
O cabo da Polícia Militar Elizeu Nascimento está entre os representantes do movimento 50%, em que os praça solicitam que a remuneração de um subtenente seja 50% a de um coronel, majorando assim o subsídio para cerca de R$ 9.100.
“O movimento dos 50% representa nada mais nada menos do que equiparação salarial, que está totalmente defasado. Um cabo precisa esperar nove anos para ser promovido, nesse novo plano de carro de carreira, que vejo que ainda precisa ter alguns detalhes. Plano de carreira é ótimo, mas hoje a nossa reivindicação como pai de quatro filhos dependo de ajuda de familiares porque o salário não dá, é a questão salarial”, asseverou Elizeu durante assembleia realizada neste sábado (01), na Associação Mato-grossense dos Municípios.
Atualmente o salário inicial de um coronel da PM é um pouco mais de R$ 18.300, enquanto o de subtenente é de aproximadamente R$ 5.900. Elizeu também lembra que, de acordo com um estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o salário dos praças em Mato Grosso é o quarto pior do Brasil, enquanto ao dos coronéis é o segundo melhor do país.
Assembleia
Neste sábado (01), as associações que representam a classe realizaram uma reunião na assembleia na Associação Mato-grossense dos Municípios, que contou com a participação de mais de mil policias. Na ocasião o novo plano foi debatido. Ao final, um dos representantes do movimento dos 50%, o cabo Elizeu Nascimento, fez uso da palavra e propôs à mesa a votação do também encaminhamento da questão salarial ao governo do Estadual.
Dessa forma, a inclusão do aumento salarial foi aprovada por unanimidade. Segundo o policial, o aumento dado pelo governo no ano passado trata-se apenas da recomposição salarial, ou seja, o reajuste de acordo com a inflação.
Conforme Elizeu, a proposta de reajuste salarial já foi protocolizada em dezembro do ano passado, agora é necessário ser feito o calculo do impacto financeiro do PCC para que os dois sejam encaminhados juntos à Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Por ser ano eleitoral, o governo do Estado tem até o dia 4 de abril para sancionar a lei que cria o novo Plano de Carreira e também salários dos policias militares.
Através das redes sociais como o Facebook, os policias iniciaram o movimento “50% do salário do coronel para os subtenentes”. Temendo o fortalecimento do grupo, a Secretaria de Segurança Pública apresentou na última semana a nova proposta do PCCS para a classe. Para discutir a questão, a categoria realizou uma assembleia neste sábado, na Associação Mato-grossense dos Municípios.
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Durante a apresentação do novo PCCS, feita pela secretaria, os policiais foram avisados de que “a questão salarial seria tratada em um segundo momento”. O aviso contrariou a maioria dos presentes que desde o ano passado tem como principal reivindicação o aumento salariais.
O cabo da Polícia Militar Elizeu Nascimento está entre os representantes do movimento 50%, em que os praça solicitam que a remuneração de um subtenente seja 50% a de um coronel, majorando assim o subsídio para cerca de R$ 9.100.
“O movimento dos 50% representa nada mais nada menos do que equiparação salarial, que está totalmente defasado. Um cabo precisa esperar nove anos para ser promovido, nesse novo plano de carro de carreira, que vejo que ainda precisa ter alguns detalhes. Plano de carreira é ótimo, mas hoje a nossa reivindicação como pai de quatro filhos dependo de ajuda de familiares porque o salário não dá, é a questão salarial”, asseverou Elizeu durante assembleia realizada neste sábado (01), na Associação Mato-grossense dos Municípios.
Atualmente o salário inicial de um coronel da PM é um pouco mais de R$ 18.300, enquanto o de subtenente é de aproximadamente R$ 5.900. Elizeu também lembra que, de acordo com um estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o salário dos praças em Mato Grosso é o quarto pior do Brasil, enquanto ao dos coronéis é o segundo melhor do país.
Assembleia
Neste sábado (01), as associações que representam a classe realizaram uma reunião na assembleia na Associação Mato-grossense dos Municípios, que contou com a participação de mais de mil policias. Na ocasião o novo plano foi debatido. Ao final, um dos representantes do movimento dos 50%, o cabo Elizeu Nascimento, fez uso da palavra e propôs à mesa a votação do também encaminhamento da questão salarial ao governo do Estadual.
Dessa forma, a inclusão do aumento salarial foi aprovada por unanimidade. Segundo o policial, o aumento dado pelo governo no ano passado trata-se apenas da recomposição salarial, ou seja, o reajuste de acordo com a inflação.
Conforme Elizeu, a proposta de reajuste salarial já foi protocolizada em dezembro do ano passado, agora é necessário ser feito o calculo do impacto financeiro do PCC para que os dois sejam encaminhados juntos à Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Por ser ano eleitoral, o governo do Estado tem até o dia 4 de abril para sancionar a lei que cria o novo Plano de Carreira e também salários dos policias militares.
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