As declarações do deputado estadual Alan Sanches sobre o suposto interesse eleitoral do vereador Marco
Prisco (PSDB) à frente da mobilização de policiais militares que
prometem deflagrar operação tartaruga durante a Copa das Confederações,
tiveram resposta do tucano, que preside a Associação de Policiais e
Bombeiros da Bahia (Aspra). Em nota enviada ao BN, o vereador rebateu a
afirmação de Sanches de que o movimento dos PMs seria "chantagem", ao
lembrar que “os policiais militares estão pagando o transporte público
para trabalhar, em média, 20 horas a mais por mês do previsto em lei
estadual”. “Acho incoerente falar em chantagem quando nossos policiais,
que cuidam da segurança dos soteropolitanos, inclusive da sua, trabalham
em cenário caótico como este”, avaliou. Sobre a suposição de que teria
interesses eleitorais em liderar o movimento da categoria, Marco Prisco
eleva o tom. "É preciso saber o que é história política e conhecer a
realidade da categoria, para opinar em questão tão delicada como
segurança pública. Não preciso usar nada, nem ninguém como palanque. Já
declarei diversas vezes que não sou político, estou político. Na
verdade, sou policial militar de corpo e alma. Não adianta pressão do
governo, a luta dos PMs continua", afirma o “vereador soldado”, ao
qualificar como “ataque gratuito” as declarações de Alan Sanches a seu
respeito. Quanto à operação tartaruga marcada para a próxima terça-feira
(18), ele “não descarta” que haja paralisação dos militares. “Quem
decide não sou eu, mas a tropa. Esperamos que até o dia 18 tenhamos uma
resposta satisfatória do governo do Estado. Acreditamos no diálogo”,
conclui o legislador municipal.
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