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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Após prisões de policiais, comando da PM espera retomar clima de segurança no DF

O comando da PMDF (Polícia Militar do DF) espera que com prisão dos líderes do movimento que defende a Operação Tartaruga e aumento dos benefícios dos policias, clima de segurança volte ao DF. Para acabar com a Operação Tartaruga, que ainda estaria sendo praticada por militares, o comandante-geral da PM, coronel Anderson Moura, lembra que a corporação executa uma série de prisões preventivas, todas autorizadas pela Justiça.

Segundo a PM, entre os presos estão praças e oficiais envolvidos na liderança do movimento que vem gerando clima de insegurança no Distrito Federal e permitiu o crescimento dos índices de violência em janeiro, conforme reconheceu a Secretaria de Segurança Pública do DF.

Na avaliação da cúpula da PM, além das prisões, o reajuste de benefícios publicado no Diário Oficial do DF no inicio da semana agradou a tropa e acalmou os ânimos, apesar de reconhecer que ainda existe uma insatisfação dos militares em relação à disparidade salarial com outros órgãos de segurança, como a Polícia Civil e o Detran (Departamento de Trânsito do DF).

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Os militares presos nesta sexta-feira são acusados de diferentes irregularidades. Algumas acusações se baseiam em transgressões previstas no Código Penal Militar; outras em infrações administrativas.

— A Corregedoria da PM apurou os casos individualmente. Cada um dos acusados vai responder por seus atos irregulares.

O secretário-chefe da Casa Civil, coronel Rogério Leão, nega que o Comando da PM e o GDF tenham demorado em negociar e conceder o reajuste salarial à categoria, o maior dos últimos 12 anos, como vem destacando o governador Agnelo Queiroz. Leão explicou que os estudos e negociações para conceder o reajuste duraram meses. A demora, segundo Leão, se justifica por causa da legislação especial que norteia a carreira militar.

— Tudo foi feito com muito cuidado para garantir que não houvesse equívocos.

Na manhã desta quinta-feira (20), um grupo de policiais e bombeiros militares visitou a CLDF  para protestar contra o reajuste oferecido à categoria, publicado no Diário Oficial do DF desta quarta (19).

A categoria disse que a assembleia ocorrida nesta terça (18) não foi legítima porque aconteceu apenas entre oficiais, que representam 10% do efetivo, e autoridades.
O acordo
Segundo o acordo aprovado, para o auxílio-alimentação, o valor previsto é de R$ 850 a partir de 1° de maio deste ano. Já para o auxílio-moradia, o pagamento será feito em três etapas, sempre no mês de setembro. A primeira será paga ainda neste ano, e as outras duas em 2015 e 2016.   

Com os reajustes, ao final de 2016, um coronel, com dependente, terá remuneração total de R$ 21.721,13 (aumento de 20,24%), um subtenente, R$ 12.104,90 (20,48%), enquanto um soldado receberá R$ 7.190,98 (21,66%). Os valores não incluem os anuênios. 

Portal R7 DF
 

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