O comando
da PMDF (Polícia Militar do DF) espera que com prisão dos líderes do movimento
que defende a Operação Tartaruga e aumento dos benefícios dos policias, clima
de segurança volte ao DF. Para acabar com a Operação Tartaruga, que ainda
estaria sendo praticada por militares, o comandante-geral da PM, coronel
Anderson Moura, lembra que a corporação executa uma série de prisões
preventivas, todas autorizadas pela Justiça.
Segundo a
PM, entre os presos estão praças e oficiais envolvidos na liderança do
movimento que vem gerando clima de insegurança no Distrito Federal e permitiu o
crescimento dos índices de violência em janeiro, conforme reconheceu a
Secretaria de Segurança Pública do DF.
Na
avaliação da cúpula da PM, além das prisões, o reajuste de benefícios publicado
no Diário Oficial do DF no inicio da semana agradou a tropa e acalmou os
ânimos, apesar de reconhecer que ainda existe uma insatisfação dos militares em
relação à disparidade salarial com outros órgãos de segurança, como a Polícia
Civil e o Detran (Departamento de Trânsito do DF).
"Porque
eu quis": fala de policial militar em manifestação vira piada na internet
Os
militares presos nesta sexta-feira são acusados de diferentes irregularidades.
Algumas acusações se baseiam em transgressões previstas no Código Penal
Militar; outras em infrações administrativas.
— A
Corregedoria da PM apurou os casos individualmente. Cada um dos acusados vai
responder por seus atos irregulares.
O
secretário-chefe da Casa Civil, coronel Rogério Leão, nega que o Comando da PM
e o GDF tenham demorado em negociar e conceder o reajuste salarial à categoria,
o maior dos últimos 12 anos, como vem destacando o governador Agnelo Queiroz.
Leão explicou que os estudos e negociações para conceder o reajuste duraram
meses. A demora, segundo Leão, se justifica por causa da legislação especial
que norteia a carreira militar.
— Tudo
foi feito com muito cuidado para garantir que não houvesse equívocos.
Na manhã
desta quinta-feira (20), um grupo de policiais e bombeiros militares visitou a
CLDF para protestar contra o reajuste oferecido à categoria, publicado no
Diário Oficial do DF desta quarta (19).
A
categoria disse que a assembleia ocorrida nesta terça (18) não foi legítima
porque aconteceu apenas entre oficiais, que representam 10% do efetivo, e
autoridades.
O acordo
Segundo o
acordo aprovado, para o auxílio-alimentação, o valor previsto é de R$ 850 a
partir de 1° de maio deste ano. Já para o auxílio-moradia, o pagamento será
feito em três etapas, sempre no mês de setembro. A primeira será paga ainda
neste ano, e as outras duas em 2015 e 2016.
Com os
reajustes, ao final de 2016, um coronel, com dependente, terá remuneração total
de R$ 21.721,13 (aumento de 20,24%), um subtenente, R$ 12.104,90 (20,48%),
enquanto um soldado receberá R$ 7.190,98 (21,66%). Os valores não incluem os
anuênios.
Portal R7 DF
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