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segunda-feira, 31 de março de 2014

Militares interditam acesso à indústria de papel e celulose

Hoje (31) faz cinco dias da paralisação, eles aguardam negociação com governo.
 
IMPERATRIZ – Os policiais e bombeiros militares do Estado do Maranhão decidiram suspender as operações e decretar greve desde da última quarta-feira(26). Após cinco dias de paralização os manifestantes interditaram, coom faixas na manhã desta segunda-feira (31), por volta da 6h, a entrada dea indústria de papel e celulose, localizada nas margens da Estrada do Arroz. Centenas de trabalhadores tiveram que voltar devido ao protesto, a intenção da categoria é tentar negociar as pautas da greve com o governo estadual.
 
Em Imperatriz a Rua Leôncio Pires Dourado, principal via de acesso ao bairro Bacuri, também, continua interditada. Os policiais então em frente ao 3º Batalhão da PM.
No último sábado pela manhã os policiais fizeram uma carreata pelas principais ruas de Imperatriz, alertando a população dos cuidados que precisam ser tomados, já que que boa parte do efetivo policial aderiu a paralisação.
De acordo com alguns trabalhadores da indústria, que não quiseram se identificar, em razão do protesto de policiais e bombeiros somente os funcionários que chegaram antes das 6h conseguiram entrar na indústria.

A principal desejo da categoria é reajuste salarial, além de estrutura para desenvolver o trabalho pelas as ruas. A reivindicação se deve ao reajuste de 7% concedido pelo governo do Estado à categoria. Os policiais querem reajuste de 18% e questões relativas à jornada de trabalho.
A paralisação do PMs o policiamento nas ruas estar sendo feito a pé com os policiais nomeados recentemente.
A assessoria do Comunicação do Governo do Estado informou por meio de nota que os acordos firmados com os militares estãos endo cumpridos, entre eles a antecipação de beneficios que estavam previstos para 2015 , que já serão pagos em novembro deste ano.

Imirante.com

PMs são baleados no Alemão

Um tiroteio na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, deixou dois policiais militares feridos na madrugada desta segunda-feira, 31 de março. Os soldados feridos foram identificados como Gustavo Cordeiro, de 28 anos, que foi baleado no rosto, e Moura, atingido no braço.

Gustavo Cordeiro foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. Os médicos informaram que a bala ficou alojada no pescoço do soldado. Moura também foi socorrido e já recebeu alta.

Os dois PMs que ficaram feridos são lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho e tinham sido deslocados para patrulhar a região do Alemão. Era o primeiro dia em que eles trabalhavam na comunidade.

Policiais Militares recebidos a tiros durante patrulha no Bairro Canaã

Mais uma troca de tiros foi registrada entre policiais e criminosos em Campos. Durante a tarde de domingo (30/03) uma guarnição da Polícia Militar foi recebida a tiros no Parque Canaã, em Guarus.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 17h, a guarnição composta pelo terceiro sargento L.O., e os soldados F.C.N., e W.V.M., foi até a Rua 13 para verificar informação sobre um grupo armado e quando chegaram foram recebidos a tiros e revidaram, dando início a uma troca de tiros no local.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, não há registro de feridos e ninguém foi detido. A ocorrência foi registrada na 146ª Delegacia Legal de Guarus, como tentativa de homicídio.
Jornal ONLINE URURAU
 

sábado, 29 de março de 2014

Deputados culpam o governo pelo fato de PMs terem entrado em greve

Ao abordar o assunto, o deputado Othelino Neto afirmou que o governo do Estado não pode ficar omisso diante do problema. “O governo tem que cumprir sua obrigação, sentar, dialogar com os policiais para que evitemos que essa situação se agrave ainda mais”, declarou o deputado, frisando que é cada vez mais grave a situação do sistema de segurança pública do Maranhão.

“Se a situação da segurança pública do Maranhão já está em um verdadeiro caos, com os policias militares em greve, não sei aonde é que vai parar isso. E ainda por cima tenho informação de que a Polícia Civil também poderá parar nos próximos dias. Nós já estamos em um estado com um nível de insegurança alarmante, com a população assustada, com medo de sair de casa, com medo de ir a uma farmácia no período da noite e ser assaltada”, discursou Othelino Neto.

Ele acrescentou que a população está alarmada com o crescente índice de homicídios e que a insegurança das pessoas está cada vez mais evidente, ao ponto de o Sindicato dos Rodoviários também já estar anunciando uma greve de advertência, em razão dos sucessivos assaltos a ônibus em São Luís.

O líder da Oposição, deputado Rubens Júnior, fez questão de manifestar solidariedade aos policiais militares que deflagraram greve. “Nunca antes na história do nosso estado a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro chegaram ao ponto de ter que fazer uma greve para terem os seus direitos garantidos, mas no governo Roseana, pela ausência de diálogo, pelo notável desprestígio da Polícia Militar em relação às outras categorias, a briosa teve pela segunda vez que entra

Ele assinalou que está torcendo para que, o quanto antes, o problema seja resolvido mediante diálogo que possa resultar em um acordo com o governo.

O deputado Bira do Pindaré observou que, diante do anúncio de uma greve dos PMs, a reação do governo é na tentativa de desqualificar o movimento e tentar tirar qualquer legitimidade por parte daqueles que se mobilizam na Polícia Militar.

“Mas por mais que se esforcem, é incontestável que há uma enorme insatisfação na corporação. A tropa está extremamente insatisfeita e não é de hoje com a postura do governo em relação aos militares. E é exatamente isso que a mim parece uma atitude temerária porque, se a criminalidade cresce de um lado, de outro lado, em vez de o governo viabilizar as condições para permitir que a força policial possa enfrentar essa criminalidade, pelo contrário, o governo age para desmotivar a corporação, para discriminar a corporação, para desrespeitar a corporação”, enfatizou Bira do Pindaré.

A deputada Eliziane Gama manifestou-se indignada “pela falta de atenção que o governo tem dado ao pleito dos policiais militares que, aliás, não é de hoje, data desde a greve de 2010 e 2011 quando os policiais militares estiveram acampados nesta Casa, fizeram uma pauta de reivindicação e os pontos que foram apresentados na pauta de reivindicações, uma boa parte desses pontos não foi cumprida pelo Governo do Estado do Maranhão”.

Para a deputada Eliziane Gama, os policiais militares não teriam chegado ao ponto de deflagrar nova greve, se o governo do Estado tivesse dado a atenção necessária aos pleitos dos bombeiros e policiais militares do Maranhão, que agora resolveram deflagrar greve em busca de um acordo com o governo.
Jornal PEQUENO