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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PMs de São Paulo protestam contra proposta de reajuste salarial



Grupo está no prédio da Assembleia Legislativa, onde acompanha discussão sobre a proposta de Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Cabos e soldados da Polícia Militar seguiram nesta terça-feira (22) desde a Barra Funda até o prédio da Assembleia Legislativa, na Avenida Pedro Álvares Cabral, na Zona Sul da capital paulista, para contestar o aumento salarial proposto pelo governador Geraldo Alckmin.
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O grupo foi recebido por volta das 16h e, no plenário da assembleia, aguardava uma definição sobre uma proposta de aumento de salário reivindicada pela categoria.
Entre outras reivindicações, o grupo pede aumento salarial de 15% neste ano e de 10% em 2014. Em setembro, o governo do estado concedeu reajuste de 7% à categoria.
Representantes apresentaram as reivindicações para membros do colégio de líderes. Eles deverão discutir a proposta do governo e definir se haverá uma votação sobre ela ainda nesta terça-feira.
Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa, a votação da proposta (PLC 30/2013) depende de seis horas de discussão em plenário, das quais, apenas duas e meia haviam sido cumpridas até o início da sessão desta quarta.
O protesto começou às 13h40 na Avenida Marquês de São Vicente, em frente à Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo, de onde o grupo saiu em direção à Assembleia Legislativa, bloqueando vias do Centro da cidade.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 800 pessoas, em 20 ônibus e cinco vans, participavam do ato, que era pacífico. Um carro de som também fazia parte do protesto.

Proposta de Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu dar reajuste de 7% aos agentes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. O reajuste também será estendido aos agentes penitenciários, além de aposentados e pensionistas das quatro categorias.

A decisão beneficia 172 mil PMs, 53 mil policiais civis e 33 mil agentes penitenciários. A medida vai custar R$ 983 milhões por ano aos cofres do estado.
Nesta segunda-feira (14), Alckmin anunciou três projetos de lei para valorizar a carreira dos policiais militares. Além do aumento salarial, o valor da diária de alimentação dobrou e passará a ser de R$580. O governo também definiu mudanças no plano e carreira para agilizar as promoções e autorizou que os PMs possam trabalhar no policiamento ostensivo para a própria corporação durante a folga. Os projetos vão ser encaminhados para a assembleia legislativa.
Fonte G1.com

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