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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Militares aceitam acordo do governo e encerram Operação Padrão em AL

Policiais e Bombeiros aprovaram proposta em assembleia nesta sexta. Categoria receberá reajuste de 38% a ser pago até 2015

Policiais e Bombeiros militares aceitaram a proposta do governo e encerraram Operação Padrão. A decisão veio depois de uma assembleia realizada nesta sexta-feira (27), na sede da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), para discutir a proposta de reajuste oferecida pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
A reportagem teve acesso à tabela de subsídios que será apresentada à categoria. O governo propôs um reajuste de 38%, mas parte desse valor seria pago em parcelas até 2015. Essas condições foram submetidas à votação e aceitas pela tropa.
"Estamos dando fim a Operação Padrão porque fomos atendidos em nossas reivindicações. As viaturas já estão saindo às ruas. Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) será firmado entre MinistérioPúblico, Polícia Militar e governo do estado para que se inicie o curso de capacitação dos motoristas já na próxima segunda-feira (30)", afirmou o coronel Ivon Berto.
De acordo com a categoria, o salário será reajustado imediatamente em 10%. Para alcançar a equiparação salarial ao provento recebido pela Polícia Civil, haverá ainda um reajuste de 6% (IPCA que seria incorporado em janeiro) + 22% (referente à Data Base da categoria). Este último, porém, será parcelado e pago a partir de fevereiro de 2014 até março de 2015.
Reunião com o governo

Os presidentes das associações dos militares estiveram reunidos durante a tarde e a noite da quinta-feira (26) com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e representantes da Segurança Pública do Estado. Apesar de horas de reunião e de a agência oficial do Estado ter publicado nas redes sociais que o governo fechou acordo com os militares, a categoria preferiu deliberar algum posicionamento nesta sexta.
"Notamos que era impossível decidir alguma coisa naquele momento. A reunião durou horas. Os presidentes das associações estavam sentados e confortáveis no palácio, mas a categoria passou mais de 12 horas em pé, embaixo de sol, muitos vieram em caravana dos municípios do interior e não teriam condições de tomar alguma atitude, então marcamos a audiência para hoje", ressaltou o major Welington Fragoso à reportagem.
Expectativa

Segundo o major, a expectativa é de que a categoria enxergue os benefícios que o governo propôs. "O que vamos repassar para eles hoje são as melhorias propostas pelo governo. Além do fim do 'rancho', ou seja, refeições nos batalhões, vamos receber dinheiro para almoçar no local que seja de nossa preferência. O governo também anunciou a melhoria dos batalhões, mas noto que o que os militares querem mesmo é dinheiro no bolso, ou seja, reajuste salarial", afirmou.
Fragoso também destacou   que com os investimentos e a equiparação salarial, o soldado passaria a ganhar R$ 3.300. "           Isso é bom, porque é muito importante melhorar a base e depois fica mais fácil de ir melhorando outras patentes", disse.
Por meio de publicação em uma rede social na manhã desta sexta-feira, Vilela se mostra positivo sobre a assembleia dos militares. "O entendimento que chegamos ontem à noite, governo e lideranças dos militares, traz ganhos importantes para policiais e para a estrutura das corporações. Confio plenamente que os líderes que estiveram à frente dessas negociações, assim que explicitarem à categoria os avanços acordados, os militares deliberarão, na assembleia de logo mais, pelo retorno ao trabalho".


Fonte: Soldado Almança /G1 AL

sábado, 21 de dezembro de 2013

Militares de AL tentam fim da crise da segurança em reunião com o governo

Comissão de militares e população se reúnem em frente ao Palácio do Governo, no centro de Maceió (Foto: Nildo Lopez/TV Gazeta)
Antes de se reunir com representantes da Polícia Militar de Alagoas, no final da tarde desta quinta-feira (19), para discutir questões referentes à Segurança Pública e à equiparação salarial da categoria, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) falou à imprensa. Ele voltou a afirmar que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede que as reivindicações dos militares sejam atendidas, mas não apresentou nenhuma medida prática para pôr fim à crise instaurada no estado.
Na oportunidade, o governador relatou que é de interesse da gestão pública estadual implantar a lei que garante a equiparação salarial dos militares, porém, os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impedem o cumprimento da pauta porque extrapola o orçamento do Estado.
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"Estou me reunindo com os militares agora para conversar sobre todas essas questões de segurança. Para saber sobre as solicitações deles e apresentar propostas que possam atender as duas partes", disse Teotonio Vilela.A reunião com uma comissão formada por militares acontece na sede do Palácio Administrativo do Governo do Estado, onde centenas de policiais se concentram à espera da proposta que deve ser apresentada pela governador.
Os Militares que estão fazendo a chamada Operação Padrão desde a última quarta-feira (17) se reuniram mais uma vez em frente ao Palácio do Governo para pressionar o Estado. Eles cobram melhores condições de trabalho e equiparação salarial da categoria ao salário da Polícia Civil de Alagoas.
Mobilização
Ontem os PMs estiveram na Assembleia Legislativa de Alagoas para pedir o apoio aos deputados já que o servidores da Casa de Tavares Bastos também estão paralisados por atraso de salário. Após horas de discussão, conseguiram agendar essa reunião de hoje com o governador
Fonte: G1/Alagoas

PMs do 3°BPM aderem ao movimento e patrulhamento com viaturas não será mais realizado

Na manhã desta sexta-feira (20), os policiais do 3°Batalhão de Polícia Militar, com sede em Arapiraca, também resolveram aderir ao movimento que está sendo realizado nos demais batalhões do Estado. Com a medida, todas as viaturas foram recolhidas e o policiamento só será realizado a pé.
O 3° Batalhão é responsável pelo policiamento de Arapiraca e mais 14 cidades: Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jaramataia, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Olho D'Água Grande, São Sebastião, Taquarana, Teotônio Vilela e Traipu. Em todos os locais os militares estarão realizando a “Operação Padrão”.
O movimento, que iniciou nos batalhões de Maceió, busca o respeito por parte do governo através de ações concretas para corrigir distorções e tratamento diferenciado, contrários à política de integração entre os órgãos da defesa social de Alagoas.
“Queremos que a priorização da segurança pública saia dos discursos e se materialize através de salários dignos, equipamentos e armamentos adequados para o combate incansável à criminalidade. Queremos a regulamentação de direitos adquiridos pelos militares estaduais na Constituição Estadual de 1989 (24 anos atrás), como a remuneração que exceder a jornada de 40 horas (Lei do Serviço Voluntário Remunerado) e do trabalho noturno, bem como a aceleração da Lei de Subsídio Salarial, que corrige as distorções nos vencimentos”, dizem os militares através de uma cartilha que está sendo distribuída na tropa.

Operação Padrão:

É um conjunto de atividades realizadas pelos militares estaduais, sem ferir a legislação vigente e os regulamentos da PM, que tem como objetivo sensibilizar o governo para os graves problemas da segurança pública, entre eles os baixos salários, a falta de equipamentos para o desempenho da função e a insalubridade do ambiente de trabalho.
Uma das principais medidas que estão sendo adotada pelo policiais, é a não utilização de viaturas tendo em vista que tal atividade exige que o motorista tenha um curso específico para que os tornem habilitados para a condução de viaturas policiais.
Ontem (19), os militares de Alagoas emitiram uma nota pedindo paciência à população.
Confira a nota:
Nós, Policiais e Bombeiros Militar do Estado de Alagoas, estamos passando por um momento de mudança profunda em nossa corporação, que vai da reestruturação salarial e nossa dignidade funcional.
Desta forma, pedimos encarecidamente a todos os Alagoanos para abraçar nossa causa e, assim, dar maior segurança a nossa amada ALAGOAS trabalhando com dignidade.
Somos Alagoanos e vítimas desta crescente onda de violência no Estado! 
Fonte: Redação

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Policiais Militares serão recebidos pelo governador de AL na quinta-feira

Reunião foi agendada após intermédio dos deputados estaduais.
Categoria cobra aprovação de lei que realinha salários.
Após uma longa reunião com a participação de 7 parlamentares da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o grupo de Policiais Militares que ocuparam, na tarde desta quarta-feira (18), o prédio da Casa de Tavares Bastos, conseguiu agendar uma reunião, para a tarde desta quinta-feira (19) com o governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB). O encontro foi mediado pelos deputados estaduais, que se prontificaram em mediar a discussão entre uma comissão formada pelos militares e representantes do governo estadual.

Na oportunidade, os militares cobrarão do governador Teotonio Vilela Filho a aprovação de uma Lei que garante o realinhamento salarial da categoria, transparência na aplicação dos recursos da segurança pública e melhores condições de trabalho nos grupamentos da capital e do interior.

"A reunião da tarde desta quarta-feira foi toda baseada no entendimento. Ouvimos as queixas da categoria e entendemos a necessidade da Polícia Militar. Assim, vamos acompanhar a reunião para que as partes cheguem a um consenso, evitando problemas para a população", disse o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), ao enfatizar que, nas discussões, os militares defendem também mudança na cúpula da segurança pública.

Cobranças
A sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas desta quarta-feira (18), que votaria a Lei Orçamentária Anual (LOA), foi impedida pelos servidores da casa que estão paralisados até receberem o pagamento do salário de dezembro e do décimo terceiro. Os militares, que realizam a Operação Padrão desde ontem, também foram até a ALE  pedir apoio aos deputados para que não votem a LOA.

Fonte: G1 Alagoas

Policiais Militares estão em frente a ALE (Foto: Michelle Farias/G1)
Militares e servidores da ALE se juntam para impedir a votação da LOA.
(Foto: Michelle Farias/G1)

Policiais e bombeiros fazem protesto em Brasília


Policiais militares e bombeiros do distrito Federal  fizeram um protesto nesta quarta-feira (18), de frente ao Estádio  Nacional Mané Garrincha. Eles cobraram promessas que teriam sido feitas pelo governo e não foram  cumpridas,  entre  elas, o pagamento do auxílio moradia e do auxílio inatividade, que compensa   as perdas salariais  do policial quando ele é  afastado do serviço. Entre   as reclamações, estão também a reestruturação do plano de carreira, do aumento do efetivo da PM   e a continuação do programa habitacional para os policiais,   informou um  dos coordenadores do movimento, Ricardo Pato da Associação  dos Subtenentes e Sargentos. Participaram do ato várias associações,  inclusive a de  Oficiais. Os  manifestantes   também cobraram   a     votação  da  PEC 51  que trata de     uma ampla reforma nos órgãos de segurança pública como a desmilitarização das Polícia Militares.
No local foi  deliberado o seguinte:

- OPERAÇÃO TARTARUGA DAS PM E BM -  (DEMORA NAS OCORRÊNCIAS)

- OPERAÇÃO LEGALIDADE (SÓ FAZER MULTAS QUE O PM VER E SE ELE FOR CREDENCIADO NO DETRAN)

- NÃO DAR ENTREVISTAS AS RÁDIOS E JORNAIS.

- NÃO SE CADASTRAR PARA FAZER CURSO NENHUM NA PM (A NÃO SER OS OBRIGATÓRIOS PARA AS PROMOÇÕES)

COBRARAM AS 13 PROMESSAS DE CAMPANHA DO GOVERNADOR ELEITO E NÃO CUMPRIDAS.

Ficou marcado para o dia  13/02/2014 uma grande passeata até o Palácio dos Buritis, sede do Governo do Distrito Federal, que possivelmente será estendida até o Congresso Nacional.
Blog do Soldado Almança

Em 24 horas, dois homens são assassinados na 28 de Março

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Em 24 horas, dois homens foram executados em uma das Avenidas mais movimentadas na cidade de Campos. No começo da noite de ontem, quinta-feira (19) O advogado identificado como Paulo César Pereira Fernandes, de 58 anos, mais conhecido como "Paulinho Preto", foi morto com um tiro nas costas, dentro de um carro Suzuki Samurai, com placa de Campos. O crime aconteceu na Avenida 28 de Março, próximo ao Parque Alzira Vargas, na área central da cidade. A Polícia Militar trabalha com a hipótese de latrocínio, já que a vítima estava com a camisa rasgada e sem o cordão no pescoço.
Na quarta-feira, no bairro do Turf Club, Guilherme Oliveira dos Santos, 25 anos, foi morto com sete tiros na porta de um  depósito de bebida.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

AL: Sem militares nas ruas, Polícia Civil atende ocorrências na capital

Em reivindicação à falta de condições de trabalho, alguns batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros continuam paralisados na manhã desta quarta-feira (17). A redução do efetivo nas ruas provocou carência no atendimento de ocorrências policiais.

No início da manhã de hoje um homicídio no bairro do Vergel do Lago foi registrado pelo Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), mas por conta de condutores para viaturas, os militares do 1º Batalhão não atenderam a ocorrência. Em contato com o Ciods, o Cada Minuto foi informado que a Polícia Civil está ajudando nos trabalhos. No caso do Vergel, uma equipe da Delegacia de Homicídios foi acionada.

Outro agravante diz respeito ao apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), já que sem apoio policial, a equipe não se desloca em casos de socorrer vítimas de crime violento.

No 1º Batalhão da Polícia Militar, as viaturas não circulam desde a noite de ontem devido à falta de capacitação dos motoristas para conduzir os veículos. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoa (ASSMAL), subtenente Teobaldo de Almeida, ressaltou que “os motoristas devem ser capacitados com o curso de direção defensiva. Caso contrário não sairão às ruas”.

Militares do Batalhão da Radiopatrulha também aderiram à Operação e não circulam nesta manhã.

Operação Padrão

Durante reunião, militares prometeram interditar locais de diversão pública que não atendam aos requisitos de segurança previstos na legislação. Também na Operação padrão, policias e bombeiros irão inspecionar  os prédios públicos para observar se estão cumprindo todas as normas de segurança contra incêndios. Caso seja detectada alguma irregularidade os locais serão interditados.
Blog do Soldado Almança

Saiu novo edital para PMERJ, 6 mil vagas

Após quase cinco meses de espera, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ) divulgou o novo edital do concurso para 6 mil vagas de soldado, trazendo o cronograma da primeira etapa da seleção. As inscrições serão aceitas a partir desta quarta, dia 18, até 16 de janeiro, no site da Exatus, organizadora. As provas objetivas e a redação estão programadas para o dia 23 de fevereiro.
Para concorrer, é necessário ter o nível médio ou concluí-lo até a data prevista para a pesquisa social. Além da escolaridade, também são requisitos: carteira de habilitação (exceto a categoria A), altura mínima de 1,60m, para mulheres, e de 1,65m, para homens, e idade entre 18 (na matrícula) e 30 anos (até o fim do período de inscrição). A remuneração inicial é de R$2.382,89 mensais. Das 6 mil vagas oferecidas, 5.400 são para homens e 600 para mulheres. Conforme lei estadual, 20% das vagas são destinadas a negros e índios. Em virtude da natureza do cargo, não há reserva para portadores de deficiência.
Após preencher a ficha, o candidato deve imprimir o boleto e efetuar o pagamento da taxa, de R$100, em qualquer agência bancária. Quem não tiver acesso à internet poderá utilizar os computadores disponíveis no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), entre 9h e 17h, de segunda a sexta (exceto feriados). Pedidos de isenção da taxa serão aceitos nos dias 18, 19 e 20 deste mês pelo site da organizadora. A documentação que comprove a carência socioeconômica deverá ser encaminhada, via Sedex ou Aviso de recebimento (AR), para a Exatus. O resultado das isenções está programado para o dia 6 de janeiro.

O concurso constará de sete etapas, sendo a primeira o exame intelectual, com duração de cinco horas. O candidato deverá optar em qual cidade realizará, de acordo com o item 5.8 do edital. A prova objetiva será composta por 40 questões, distribuídas por Português (dez), História, Geografia, Sociologia, Informática, Legislação de Trânsito e Direitos Humanos (com cinco questões cada). Também haverá redação, entre 20 e 30 linhas. Só serão corrigidos os textos dos 30 mil primeiros classificados.

A segunda etapa será o exame psicológico, eliminatório, tendo como objetivo aprovar os candidatos que possuem funções mentais e habilidades específicas, além de características de personalidade compatíveis com o cargo. A terceira fase constará de exame antropométrico, cuja avaliação será feita através do Índice de Massa Corporal (IMC). Já o exame físico (4ª etapa), de caráter eliminatório, constará das seguintes provas: os homens farão tração na barra fixa (duas repetições), 35 abdominais tipo remador e corrida de 2.200 metros em 12 minutos. Já para mulher serão cobradas 15 flexões de braços e antebraços, 25 abdominais tipo remador e corrida de 1.800 metros em 12 minutos. Ainda haverá teste toxicológico, exame médico e investigação social e documental (5ª, 6ª e 7ª etapas, respectivamente).
Folha Dirigida

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Campanha Salarial Tabela com Valores

A referida tabela é uma proposta do Governo Estadual de Santa Catarina, que seria uma excelente ideia se fosse seguido pelo nosso!

O governo do estado encaminhou à Aprasc no começo da tarde, a proposta salarial a ser aplicada a todos os segmentos da segurança pública (praças, oficiais, delegados, agentes da Polícia Civil e IGP), a qual divulgamos agora para conhecimento de todos.  “Seguimos a lógica de não divulgar nada que não tivesse o timbre do Centro Administrativo, conforme decidido em reunião de diretoria”, enfatiza o presidente da Aprasc, Elisando Lotin. No começo das negociações, explica ele, a lógica da diretoria era divulgar tudo o que estava acontecendo e, no entanto, por várias vezes, em função dos encaminhamentos das negociações que envolvem outros segmentos, estes eram modificados sistematicamente. “Neste contexto, tudo  que eu e o Sgt Fortuna divulgávamos, acabava por não condizer com a realidade do momento”, frisa Lotin.

O presidente da Aprasc salienta que, em todas as reuniões, a diretoria reiterou aos negociadores do governo a posição das duas assembleias gerais realizadas pela Associação, que deliberaram pela recusa do subsídio na medida em que este implicasse em perda de direito históricos. “O governo insistiu na aplicação do modelo discutido (subsídio), apresentando vários argumentos os quais não cabe citar aqui agora. Tendo isso como base, bem como o fato de que nossas assembleias decidiram por não perder direitos, procuramos minimizar, resolver e até ganhar direitos que não temos hoje, como por exemplo, a promoção automática para cabo e terceiro sargento, proposta que ainda está em discussão”, relata. Entre os direitos que a diretoria buscou manter, está o da remuneração uma graduação acima quando da nossa ida para a reserva. Outro direito, motivo de muito debate que ainda continua, frisa Lotin, é sobre a jornada de trabalho. “Nesta questão, ainda estamos trabalhando junto ao comando e a outras instituições militares (Acors e Abvo) no sentido de criar uma lei que mantenha a jornada de trabalho que temos atualmente”.

É importante salientar, continua Lotin, que no modelo do subsídio, tanto o triênio, quando a vintenária, o adicional de permanência e o adicional de pós-graduação, são automaticamente extintos quando da aplicação do subsídio e isso tem sido péssimamente recebido pela categoria.

Além disso, nas negociações que ainda prosseguem junto ao governo e às instituições militares, a Aprasc busca antecipar a incorporação do abono, que já está ocorrendo, de março para janeiro de 2014, e instituir a promoção automática dos 500 soldados mais antigos na Polícia Militar, bem como dos 80 soldados mais antigos no Bombeiro Militar. “Com a divulgação da tabela, a questão salarial (valores) fica evidente e visível para todos. No tocante a todas as outras questões citadas, ainda permanecemos em processo de negociação. Para se ter uma idéia, no decorrer desta semana, passamos boa parte do tempo em reuniões debatendo a questão da jornada de trabalho, que, tão logo esteja resolvida será informado a todos”, afirma Lotin. No tocante às outras reivindicações, estão sendo elaboradas minutas de projetos de lei que serão apresentadas à categoria e às autoridades assim que estiverem concluídas.

“Reiteramos o nosso compromisso, como sempre foi feito na Aprasc, de convocarmos assembleia tão logo esta burocracia esteja resolvida e temos cobrado, de forma veemente junto ao governo, que não protele nenhuma decisão e/ou encaminhamento, assim como que não envie nada para a ALESC, antes que possamos debater os projetos junto com os praças em assembleia geral, pois são estes (praças) é que decidirão se aceitam ou não. Notícias em blogs, jornais, tevê, enfim, em todos os meios de comunicação que versem o contrário disso, como por exemplo, que a Aprasc já aceitou esta ou aquela proposta, não passam de especulação, a qual tem a finalidade de criar expectativas, angústias e, inclusive a divisão da própria categoria.
Nós, diretores, somos REPRESENTANTES de cerca de 13 mil praças filiados à Aprasc. Jamais pensamos em decidir algo que não fosse levado à uma assembleia, que é a instância máxima de deliberação e orientação dos nossos atos e atitudes.
Pedimos paciência, prudência e confiança de todos neste momento que sabemos é angustiante, no entanto, vale frisar que, como todos verão na referida tabela, qualquer ganho que eventualmente venha a ocorrer, este só acontecerá em agosto de 2014 (exceto se conseguirmos antecipar o abono de março para janeiro).
Portanto, a pressa, neste momento, em minha avaliação, torna-se desnecessária e trabalha contra nós. Pois, repito, tudo o que vier, se vier, ocorrerá somente no ano que vem, o que nos dá, em minha avaliação, uma margem de tempo para negociar e negociar, e neste contexto buscar ampliar direitos.
Com relação às dúvidas que com certeza surgirão, buscaremos respondê-las na medida em que o tempo for permitindo e, inclusive, se for o caso, consultando os técnicos do governo.”
Sd Elisandro Lotin de Souza
Presidente da Aprasc
Fonte: noQap


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

CONCURSO CBMERJ 2012 E 2013 - ATENÇÃO POSSÍVEL AMPLIAÇÃO DE VAGAS DO CONCURSO DE 2012!!!

Autorização do concurso é esperada para dezembro

O pedido de concurso para 1.060 vagas no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), sendo 910 para soldado combatente e 150 para guarda-vidas, ainda aguarda análise da Comissão de Acompanhamento das Despesas de Pessoal (Coape), segundo a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

Ainda de acordo com o setor, a solicitação será analisada na próxima reunião da comissão, que acontecerá até o fim deste mês, em data a ser definida. A seleção está prevista para ser autorizada já no próximo mês, informaram a diretoria-geral da corporação e o subsecretário de Planejamento e Gestão (Seplag-RJ). A comissão também vai analisar, na mesma reunião, o acréscimo de 240 vagas de soldado motorista relativo ao concurso realizado pelos Bombeiros em 2012. A seleção destinou-se ao preenchimento de 100 vagas, sendo 20 para negros e índios. O prazo de validade do concurso é de dois anos, prorrogável por igual período. Integram a comissão os secretários de Planejamento, da Casa Civil, da Fazenda e de Governo, além do diretor-presidente do Rioprevidência. O grupo é responsável por avaliar todas as iniciativas que envolvam despesas de pessoal do governo do estado.
Fonte FDirigida online

CONCURSO PMERJ 2013 - Aumenta pressão por informações.

Aumenta pressão por informações sobre o concurso

É grande a pressão para que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ) justifique o atraso e se posicione sobre a abertura do concurso de soldado, cujo edital foi divulgado em 22 de julho. Além de candidatos e parlamentares, especialistas na área de concursos cobram do comando-geral informações sobre os preparativos da seleção.

Para o coordenador do Centro de Estudos Guerra de Moraes, professor Carlos Eduardo Guerra, a morosidade na divulgação demonstra falta de transparência e, principalmente, de planejamento adequado na instituição. "Os concursos públicos exigem do interessado disciplina, então para isso é essencial a divulgação do cronograma. Essa demora prejudica a preparação do candidato, que estuda sem foco, sem saber as datas do concurso", afirmou.

Já o especialista em concursos públicos Fábio Gonçalves, essa indefinição sobre o concurso gera uma segurança entre os candidatos. "Quanto mais tempo o candidato tem para se preparar melhor, entretanto, no que se refere ao concurso para soldado da PM-RJ esse longo período entre a divulgação do edital e a definição do cronograma está gerando uma insegurança nos candidatos. Como ainda não abriram as inscrições, muitos candidatos estão na dúvida e incertos se terá ou não o concurso", disse.

Fábio Gonçalves acredita que a PM-RJ deveria ao menos informar se exiete ou não um cronograma previsto. "É muito importante para os candidatos uma definição do prazo de inscrição e confirmação da data da prova para que possam se preparar adequadamente. Entendo que esse atraso tem um motivo, mas é fundamental que a corporação possa apresentar pelo menos uma previsão de cronograma para que os candidatos possam dar o ritmo correto aos estudos", frisou.

O deputado estadual Wagner Montes também tem cobrado um posição da PM-RJ. Ele aguarda as respostas de um ofício que foi encaminhado ao comandante-geral, coronel José Luís Castro Menezes, para saber os motivos na demora do concurso e quando a corporação efetivamente abrirá as inscrições da seleção.
 Fonte: FDirigida online

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tiroteio entre policiais e bandidos dura quase três horas no Morro da Mineira


Policiais ficaram enclausurados durante troca de tiros, na madrugada, no Morro da Mineira, na Zona Norte Rio - Quatro policiais militares da UPP do Morro de São Carlos trocaram tiros, na madrugada desta sexta-feira, com bandido que estava entrincheirado em casa no Morro da Mineira, no Catumbi. Os policiais acabaram encurralados porque, de outros pontos, bandidos começaram a disparar suas armas, fuzis, pistolas e até granadas, contra os soldados. Os policiais, cercados em um beco próximo a Praça do Oitenta, conseguiram pedir reforços, por rádio. Logo chegaram soldados de outras UPPs e do BOPE. Quase três horas depois do início do tiroteio, os policiais foram resgatados. O bandido que estava na casa, fugiu por janela e sumiu em matagal. A casa está com dezenas de marcas de tiros. O tiroteio, que aconteceu na madrugada, foi registrado na 17ª DP, em São Cristóvão, a Central de Flagrantes. Não se sabe, até agora, se houve feridos. No morro, ninguém quer falar sobre o assunto. Todos temem represálias. Jornal O Dia

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Projeto das UPPs vai ficar Congelado


Projeto das UPPs pisa no freio até o próximo ano
Plano que mudou perfil do Rio é criticado na Baixada, Niterói e bairros não contemplados


Rio - O projeto de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) vai ficar congelado por sete ou oito meses para uma análise estratégica. As informações são do jornal Folha de São Paulo . Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro não desmentiu a notícia e limitou-se a informar que o cronograma está mantido com a instalação 40 UPPs até o final de 2014. No momento, já são 34 implantadas.

Este mês, as comunidades do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte, vão receber as 35ª e 36ª unidades de Polícia Pacificadora, respectivamente. O desgate da política pública com episódios de violência — foram quatro mortes de policiais em serviços desde a inauguração do programa, além de casos trágicos, como a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, torturado por militares da UPP da Rocinha — é apontado nos bastidores como um freio para repensar o projeto. Além disso, o aumento da violência em alguns bairros levou à decisão.


No meio político, o “standy by” é visto como uma estratégia. Como a UPP é um trunfo para a campanha à sucessão do governador Sérgio Cabral, a espera no programa seria providencial. Pacificar uma comunidade mais próximo da eleição teria um peso importante para o vice-governador Luiz Fernando Pezão, candidato do governo para 2014. 
Migração 
O prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos (PDT), é um dos defensores da suspensão temporária das UPPs. Segundo ele, a política foi elaborada sem previsão das consequências da migração da criminalidade para outros municípios. Hoje, ele começa a recolher assinaturas junto aos demais prefeitos da região para encaminhar um documento ao governador solicitando reavaliação no planejamento das UPPs na capital e o aumento de efetivo para os batalhões da Baixada e do interior.

"O que a gente pede é uma paralisada no projeto. Com a entrada de UPPs na cidade do Rio, os bandidos vieram para a Baixada Fluminense e outras regiões. Queremos que o governo do estado reveja sua estratégia. É como se o mais rico tivesse preferência. Não se faz uma coisa nova, como a UPP, sem resolver o problema antigo. Em lugares onde havia pequenos delitos, hoje tem gente circulando com fuzil”, afirmou ele.

 Fonte odia.ig.com

domingo, 3 de novembro de 2013

Policial de UPP morre ao ser baleado em tiroteio no Alemão, no Rio

PMs trocaram tiros com traficantes na região do Parque Proletário. 
Às 20h, soldado deu entrada no Hospital Getúlio Vargas, já morto. 

Um policial da UPP do Conjunto de Favelas do Alemão foi morto, na noite deste sábado (2), ao ser baleado em um confronto com traficantes na comunidade, na localidade conhecida como Parque Proletário. O soldado Melquisedeque Basilio, de 29 anos, foi atingido pelo disparo quando fazia patrulhamento na região. Ele foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde já chegou morto, segundo informações do próprio hospital. Ainda de acordo com funcionários do Getúlio Vargas, outras duas pessoas baleadas durante a troca de tiros foram atendidas no local. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas. Embora o Conjunto de Favelas do Alemão tenha sido pacificado em 2011, a região foi palco de diversas ações violentas em pouco mais de dois anos. A ONG AfroReggae chegou a encerrar suas atividades, em julho, por temer represálias do tráfico, mas acabou retomando os trabalhos pouco tempo depois. G1 Rio

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Homens ficam feridos em troca de tiros entre PMs e criminosos no Rio

Criminosos dispararam contra PMs durante patrulhamento de rotina.
Um fuzil, cinco carregadores e 167 munições foram apreendidos.

Um morador e dois policiais da UPP foram baleados na noite desta quinta-feira (31) durante uma troca de tiros na Vila Cruzeiro, no Conjunto de Favelas da Penha, na Zona Norte do Rio. Os bandidos estavam armados com fuzil. Os feridos são Sidnei da Silva Lorena, 52 anos, e os soldados Afonso e André. Os três foram levados para o Hospital Getúlio Vargas.
Segundo informações da UPP, o tiroteio começou por volta das 20h. Os PMs apreenderam um fuzil, cinco carregadores e 167 munições. Ninguém foi preso.
G1