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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Projeto das UPPs vai ficar Congelado


Projeto das UPPs pisa no freio até o próximo ano
Plano que mudou perfil do Rio é criticado na Baixada, Niterói e bairros não contemplados


Rio - O projeto de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) vai ficar congelado por sete ou oito meses para uma análise estratégica. As informações são do jornal Folha de São Paulo . Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro não desmentiu a notícia e limitou-se a informar que o cronograma está mantido com a instalação 40 UPPs até o final de 2014. No momento, já são 34 implantadas.

Este mês, as comunidades do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte, vão receber as 35ª e 36ª unidades de Polícia Pacificadora, respectivamente. O desgate da política pública com episódios de violência — foram quatro mortes de policiais em serviços desde a inauguração do programa, além de casos trágicos, como a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, torturado por militares da UPP da Rocinha — é apontado nos bastidores como um freio para repensar o projeto. Além disso, o aumento da violência em alguns bairros levou à decisão.


No meio político, o “standy by” é visto como uma estratégia. Como a UPP é um trunfo para a campanha à sucessão do governador Sérgio Cabral, a espera no programa seria providencial. Pacificar uma comunidade mais próximo da eleição teria um peso importante para o vice-governador Luiz Fernando Pezão, candidato do governo para 2014. 
Migração 
O prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos (PDT), é um dos defensores da suspensão temporária das UPPs. Segundo ele, a política foi elaborada sem previsão das consequências da migração da criminalidade para outros municípios. Hoje, ele começa a recolher assinaturas junto aos demais prefeitos da região para encaminhar um documento ao governador solicitando reavaliação no planejamento das UPPs na capital e o aumento de efetivo para os batalhões da Baixada e do interior.

"O que a gente pede é uma paralisada no projeto. Com a entrada de UPPs na cidade do Rio, os bandidos vieram para a Baixada Fluminense e outras regiões. Queremos que o governo do estado reveja sua estratégia. É como se o mais rico tivesse preferência. Não se faz uma coisa nova, como a UPP, sem resolver o problema antigo. Em lugares onde havia pequenos delitos, hoje tem gente circulando com fuzil”, afirmou ele.

 Fonte odia.ig.com

2 comentários:

  1. amigo alonsimar, será que este congelamento vai atrasar mais ainda o concurso? já que não comentam mais nada sobre o novo concurso.

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    1. Companheiro, as informações sobre o concurso ainda estão muito restritas sobre a questão dos calendários, mas sempre que tiver qualquer informação postarei aqui, pode acompanhar o blog que sempre teremos novidades, grande abraço!

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