Durante ação, foram presos suspeitos que já tinham passagem
pela polícia.
Coronéis fizeram críticas e disseram que criminosos não são punidos.
“Se a legislação é frouxa, a Polícia Militar é
forte”. Essas foram as palavras do tenente-coronel da PM, Nylton Rodrigues, ao
falar do que classificou como ‘fragilidade da legislação brasileira’. Segundo
ele, os militares realizam repetidas prisões dos mesmos suspeitos, que são
liberados em seguida pela Justiça. Em uma operação realizada na manhã desta
quinta-feira (6) na Grande Vitória, a polícia prendeu suspeitos que já haviam
sido detidos outras vezes, por tráfico de drogas, roubo e outros crimes. Na
ficha de um deles, suspeito de matar três pessoas, constavam três solturas.
“O que chama a atenção é que todos os detidos têm passagem. Todos os detidos
respondem por homicídio, por assalto, por tráfico de drogas. Um deles responde
por três homicídios e possui três alvarás de soltura. Prendemos de novo. Agora,
devido a essa legislação frágil, frouxa, a Polícia Militar tem que fazer as
mesmas prisões repetidamente. Mas não tem problema, não. Se a legislação é
frouxa, a Polícia Militar é forte”, desabafou o tenente-coronel da Polícia
Militar, Nylton Rodrigues.
Na quarta-feira (5), o coronel Ramalho, do Batalhão de Missões Especias (BME),
também demonstrou revolta após prender, em menos de 14 dias, o mesmo rapaz
suspeito de tráfico de armas. Para ele, as leis precisam ser revisadas com
urgência, para que haja punição. ”Eu quero externar sentimento de indignação da
minha tropa, que está no dia a dia nas áreas mais inóspitas desse estado,
combatendo o crime, prendendo e apreendendo armas. Nos causa estranheza e
indignação o fato de que, em 14 dias, estejamos fazendo a mesma prisão, do
mesmo indivíduo, no mesmo município. Uma pessoa que há 14 dias é presa, e hoje
é detida novamente cometendo o mesmo crime, não tem sensação de punibilidade.
Acho que a lei é leniente, é fraca, e precisa ser revisada urgentemente, para
que ele tenha a sensação de punição”, concluiu o coronel Ramalho.
Na quarta-feira (5), o coronel Ramalho, do Batalhão de Missões Especias (BME), também demonstrou revolta após prender, em menos de 14 dias, o mesmo rapaz suspeito de tráfico de armas. Para ele, as leis precisam ser revisadas com urgência, para que haja punição. ”Eu quero externar sentimento de indignação da minha tropa, que está no dia a dia nas áreas mais inóspitas desse estado, combatendo o crime, prendendo e apreendendo armas. Nos causa estranheza e indignação o fato de que, em 14 dias, estejamos fazendo a mesma prisão, do mesmo indivíduo, no mesmo município. Uma pessoa que há 14 dias é presa, e hoje é detida novamente cometendo o mesmo crime, não tem sensação de punibilidade. Acho que a lei é leniente, é fraca, e precisa ser revisada urgentemente, para que ele tenha a sensação de punição”, concluiu o coronel Ramalho.
Policial
BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário