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domingo, 28 de abril de 2013

Primeiro o Evento depois um tal de Planejamento!


Conforme informado pelo nosso blog recentemente sobre notícias que na verdade  mais uma vez refletem as reais intenções por parte do Governo Estadual em relação a Política de Segurança Pública, ontem dia 27  uma noticia vinculada na mídia prova  que mesmo com todo um estudo, com todo um planejamento para as instalações das UPPs, que deve seguir um cronograma elaborado pelo próprio Governo Estadual, penso eu que até por um fato lógico  que se houve um planejamento, fora elaborado um estudo para isso, mas o que vem sendo demonstrado é que enquanto os holofotes estiverem voltados para os "Grandes Eventos" quem esta fora deve ficar em segundo plano mesmo, pois as ações que estavam para ocorrer só voltam após a Copa das Confederações, não importa estudo não importa planejamento, o que importa é garantir no mínimo a maquiagem para as "Festas", seja aumentando bônus ou furando fila!

Fonte: Jornal O Dia 27/04/13

Pacificação de olho na chegada do Papa Francisco

Polícia ocupa o Cerro-Corá para garantir segurança em áreas turísticas nos grandes eventos
POR VANIA CUNHA

Rio -  Aos pés do Cristo Redentor e no caminho dos fiéis e turistas que virão ao Rio para ver o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, em julho, a comunidade do Cerro-Corá, no Cosme Velho, furou a fila no planejamento da Secretaria de Segurança Pública e vai ganhar sua Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

A previsão é de que as tropas da polícia comecem a ocupar o local nas primeiras horas desta segunda-feira, uma novidade em relação às pacificações anteriores, geralmente feitas no fim de semana. Com a ação, a secretaria vai fechar o cinturão de segurança da Zona Sul, retomando o último território da região sem a presença de forças policiais antes do início dos grandes eventos.


Comunidade do Cerro-Corá é o último território da Zona Sul sem a presença de de forças policiais antes dos grandes eventos internacionais | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia

ÁREAS VIZINHAS

Além do Cerro-Corá, a ocupação vai beneficiar as comunidades vizinhas Guararapes e Vila Cândido, todas situadas sobre o túnel Rebouças. Pelas dimensões e condições geográficas, a Secretaria de Segurança não deve usar o mesmo aparato das demais operações, como blindados da Marinha, por exemplo. A ação terá tropas dos batalhões de Operções Especiais (Bope), de Choque, Ações com Cães (BAC), além de aeronaves do Grupamento Aero Móvel (GAM) da PM. A Polícia Civil também vai dar apoio.

A comunidade estava prevista no primeiro projeto de ocupações. No entanto, havia plano municipal de desapropriação de imóveis no local, o que acabou adiando a operação policial. Com o aumento do número de turistas e moradores que passam pela região turística, além da proximidade da Jornada Mundial da Juventude com a presença do Papa, a comunidade do Cerro-Corá voltou à baila do programa de pacificações.

Outro fator que preocupa as forças de Segurança Pública é que, apesar do tráfico não ser muito intenso nas comunidades, os criminosos costumam descer para praticar roubos a pedestres, turistas e motoristas.

UPP vai chegar à comunidade em maio

Com a entrada da polícia no Cerro-Corá, o Bope vai permanecer no local até a inauguração da UPP, prevista para acontecer até o fim de maio. Com a consolidação da primeira fase da ocupação, a tropa de elite deve receber apoio de policiais recém-formados. Eles vão ajudar no patrulhamento e na aproximação com os moradores.

O efetivo de novos PMs que vai patrulhar as três comunidades do Cosme Velho já está formado e estagiando em outros locais onde existem UPPs. No entanto, o número de militares que vão atuar na 33ª unidade do estado ainda não foi divulgado. Outras favelas da Zona Sul, como Santo Amaro, no Catete, e Morro Azul, no Flamengo, já possuem um patrulhamento fixo. A primeira, com a Força Nacional de Segurança e a segunda, com uma companhia destacada da PM.

Depois da Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude e visita do Papa, a Secretaria de Segurança retomará o planejamento das pacificações. E o próximo passo é a ocupação das 15 comunidades do Complexo da Maré, em meados de agosto. Pela periculosidade da quadrilha e território gigante, a operação pode ser dividida em partes, sendo ocupadas uma de cada vez.

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