A reunião
entre entidades da sociedade civil e militares aquartelados no 6º Batalhão de
Polícia Militar, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, terminou no
início da noite desta segunda-feira (7). Duas petições serão apresentadas sobre
o caso.
Na conversa, a Ordem dos Advogados do Brasil, sessão Pará (OAB/PA), decidiu que vai formalizar a petição para que a Justiça não acate o pedido do promotor de justiça militar Armando Brasil que pediu a prisão preventiva de 23 policiais militares que fazem parte do movimento.
Segundo os advogados, a medida é para evitar o confronto entre militares e evitar o derramamento de sangue entre as partes.
A segunda petição acionará o secretário estadual de segurança pública Luís Fernandes Rocha e o governo do Estado para abrir um canal de negociações com os militares.
Para o
sargento Haelton Costa, do Corpo de Bombeiros, a aproximação com outras
entidades foi considerada positiva. "Cem por cento positiva. Tivemos
entidades de defesa dos direitos humanos e a Ordem dos Advogados solidários a
nossa causa, o que mostra que o nosso movimento é forte e legítimo",
comemorou.
No encontro estiveram representantes da OAB, sindicatos dos jornalistas, dos professores, servidores públicos federais, sociedade dos direitos humanos e outras entidades de classe.
Os
protestos de militares em todo o Pará chegou hoje ao final do 5º dia. As
manifestações foram iniciadas na última quinta-feira (3), após aprovação de um
reajuste de 110% aos policiais que não chegou a categoria dos praças.
DOL
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