Uma lista com os nomes e as matrículas dos policiais civis que aderiram
à greve é motivo de temor entre a categoria. Na interpretação dos
policiais, o documento estaria sendo feito para intimidá-los e evitar
que a paralisação, que dura quatro dias, se mantenha.
Contudo, a assessoria da Polícia Civil informou que a intenção da
listagem é fazer uma “mensuração do efetivo grevista”. Apesar do
impasse, o destino do movimento só deve ser definido no próximo dia 25
de junho, quando uma assembleia geral será realizada.
Policiais civis denunciaram ao Hoje em Dia que nessa
quarta-feira (12) titulares das delegacias receberam o pedido, por
e-mail, de preenchimento da lista. Porém, a Polícia Civil informou que
desde o primeiro dia do movimento grevista essa contagem está sendo
feita.
A medida seria necessária para saber, de fato, quantos policiais estão trabalhando e quantos aderiram à paralisação.
O Sindicato de Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol) informou que
95% do efetivo no interior do Estado aderiu à greve. Na capital, segundo
o diretor de mobilização do Sindipol, Adilson Bispo, 70% dos policiais
civis estão de braços cruzados.
Sobre a lista, Bispo disse que o sindicato está orientando a categoria a
se apresentar como grevista. “Essa lista não pode ter caráter
intimidatório, os policiais devem sim entregar o nome e a matrícula e
mostrar a força do movimento”, disse.
Um policial civil que pediu para não ser identificado afirmou que teme algum tipo de retaliação à evolução da carreira. “É muita pressão que a gente sofre aqui. Essa lista pode ser para evitar algum processo de promoção, ou algo do tipo”, desabafou o investigador que há 15 anos serve à Polícia Civil.
Ainda nesta quinta-feira, representantes da categoria, do governo e do legislativo se reuniram a portas fechadas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A intenção do encontro era discutir os termos da Lei Orgânica, que é razão de protesto entre os policiais.
Um policial civil que pediu para não ser identificado afirmou que teme algum tipo de retaliação à evolução da carreira. “É muita pressão que a gente sofre aqui. Essa lista pode ser para evitar algum processo de promoção, ou algo do tipo”, desabafou o investigador que há 15 anos serve à Polícia Civil.
Ainda nesta quinta-feira, representantes da categoria, do governo e do legislativo se reuniram a portas fechadas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A intenção do encontro era discutir os termos da Lei Orgânica, que é razão de protesto entre os policiais.
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