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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Polícia expulsa manifestantes que ocupavam Câmara de Vereadores do Rio

Rio de Janeiro – A Polícia Militar desocupou há pouco o prédio da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que havia sido invadido mais cedo por um grupo de manifestantes. Após a expulsão, houve um grande tumulto do lado de fora do prédio, com os policiais militares perseguindo alguns manifestantes, que foram agredidos com cassetetes.
Um grande contingente de policiais militares cerca o prédio para evitar que os manifestantes voltem a tentar invadir a Câmara de Vereadores. Apesar da forte presença policial, ainda é grande o número de pessoas reunidas em frente à Câmara, que fica na Cinelândia.
Mais cedo os manifestantes participaram de uma caminhada até a sede do Ministério Público, onde foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, e posteriormente eles se dirigiram para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e depois foram para a Câmara de Vereadores.
Agência Brasil

Presa quadrilha especializada em assaltos a bancos com metralhadora que pode derrubar aeronaves e perfurar blindados

Polícia baiana apresenta suspeitos presos com metralhadora antiaérea, que pode derrubar helicóptero e perfurar carros blindados
Uma metralhadora antiaérea, capaz de derrubar um helicóptero e perfurar carros blindados, foi encontrada nesta terça-feira (30) com uma quadrilha especializada em assaltos a bancos no oeste da Bahia.
Quatro homens foram presos e um quinto integrante morreu numa troca de tiros com os policiais durante a operação, batizada de "Cangaço" e que contou com participação do Ministério Público e do setor de inteligência do governo baiano.
O Estado liderou o número de casos de assaltos, arrombamentos e explosões em agências bancárias no país no ano passado. Foram ao todo 168 registros, contra 60 em 2010, por exemplo.
Até março de 2013, segundo o último balanço do Sindicato dos Bancários da Bahia, já haviam sido 31 registros.
Polícia baiana apresenta suspeitos presos com metralhadora antiaérea, que pode derrubar helicóptero e perfurar carros blindados
Com o grupo, anunciado como o de maior atuação do Estado, ainda foram apreendidos quatro fuzis, uma pistola israelense e cerca de 800 munições para as armas e equipamentos de precisão, como miras a laser.
Os presos são suspeitos de terem promovido ao menos cinco ataques a caixas eletrônicos, sete assaltos a bancos e uma tentativa de arrombamento de cofre no interior baiano.
O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, disse que a operação durou seis meses e que o grupo sempre agia da mesma forma: com cordões humanos ao redor das agências e interceptação dos carros-fortes ainda nas rodovias.
O governador Jaques Wagner (PT) tem afirmado que os ataques a instituições financeiras são um dos principais problemas de segurança na Bahia.

Encontrado morto no presídio Carlos Tinoco o assassino de Gabriely

Foi encontrado morto nesta manhã, no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, o detento Marcos de Souza Silva, autor do crime da menina Gabrielle Batista da Silva, de dois anos, em Rio das Ostras.
Segundo nota oficial da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária, a unidade já comunicou a família sobre a morte do interno. O interno foi encontrado no chão da cela, com uma corda improvisada amarrada no pescoço. Também foram identificadas perfurações nas costas e crânio feitos provavelmente por objetos contundentes. A Seap aguarda laudo cadavérico com a causa oficial do referido e abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do fato.
De acordo com os bombeiros, o corpo ainda não foi removido, mas será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
A ocorrência foi registrada na 146ª Delegacia Legal, em Guarus.

Lançado Edital para concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, soldado inicial R$ 3.228,28

Foi lançado, dia 30, o Edital do Concurso Público para o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins. No total, serão oferecidas 100 vagas, sendo 10 destinadas a candidatas do sexo feminino.

Os interessados poderão realizar a inscrição a partir das 14 horas do dia 31 de julho até às 23h59min do dia 31 de agosto do ano corrente, através do site www.pontuaconcursos.com.br. O valor da inscrição é de R$ 60,00 e a prova escrita será realizada em Palmas, Araguaia e Gurupi, com data prevista para o dia 22 de setembro deste ano.

O concurso é composto das seguintes etapas: prova escrita, exame de capacidade física, avaliação psicológica, avaliação médica e odontológica, investigação social e da vida pregressa, e, Curso de Formação de Soldados.

Se exigirá dos candidatos para investidura no cargo: nível médio completo; idade entre 18 e 30 anos; nacionalidade brasileira; Carteira Nacional de Habilitação ou permissão no mínimo categoria “B”; estar em dia com as obrigações eleitorais e em pleno gozo dos direitos políticos; estar em dia com as obrigações do Serviço Militar (no caso do candidato do sexo masculino); altura mínima de 1,63m para o sexo masculino e 1,60m para o sexo feminino; não ser ex-aluno(a) ou ex-servidor(a) público(a), civil ou militar, desligado(a), demitido(a) ou exonerado(a) por incompatibilidade ou motivo disciplinar; e, ter conduta irrepreensível e idoneidade moral inatacável; não possuir antecedentes criminais; e, não ter exercido atividades prejudiciais ou danosas à segurança pública ou à segurança nacional

Aprovado em todas as fases do certame e obedecido o número de vagas oferecidas, o 
candidato tomará posse no cargo de Soldado, com remuneração no valor de 3.228,28 (três 
mil duzentos e vinte e oito reais e vinte e oito centavos), poderão ser lotados em qualquer uma das unidades do Corpo de Bombeiro Militar do Tocantins.  


PMs 'obrigados' a trabalhar com coletes com prazo de validade vencido

No dia 10 de fevereiro de 2012, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro experimentou uma manifestação jamais vista antes. Em Campos, 300 policiais se reuniram em frente ao 8ª Batalhão de Polícia Militar (BPM), denunciando dentre outras coisas, a falta de documentação das viaturas e a falta de coletes a prova de balas. Em todo o estado centenas de PMs foram às ruas reclamar das condições de trabalho.
O que poucos sabem é que desde então o item que assegura parcialmente a vida dos agentes de segurança deixou de ser obrigatório para a Polícia Militar do Rio de Janeiro e como se não bastasse, chegou à redação do Site Ururau a informação, não somente que os aproximadamente 1.100 policiais, efetivo do 8º BPM (Campos, São João da Barra, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana), estaria novamente com coletes vencidos, mas que os mesmos estariam sendo obrigados a assinar um termo de responsabilidade para ir às ruas portando os equipamentos.
De acordo com um policial militar, que terá a identidade preservada, além de Campos, grande parte dos batalhões das regiões Norte e Noroeste como Macaé, Pádua, Itaperuna, entre outros, estariam na mesma situação. Nestes municípios, os equipamentos teriam sido recolhidos desde a última sexta-feira (26/07), seguindo a determinação do Comando Geral.


Acontece que em Campos, segundo afirmou o agente, os policiais teriam se recusado a trabalhar sem os coletes, tendo o comandante do 8° BPM, tenente coronel Jonei Sandenberg Pestana, sido obrigado a intervir. “Eu tenho conhecimento de que em outras regiões os policiais estariam indo pra rua sem colete. Aqui em Campos, após um consenso entre os PMs e o comandante, onde o mesmo informou ao comando de cima, os agentes decidiram trabalhar com os equipamentos vencidos. Então, desde sábado (27/07) os policiais do 8º Batalhão estão assinando um documento se responsabilizando pelo uso do colete irregular”, ressaltou o militar. Ainda de acordo com ele, o Comando Geral teria estipulado um prazo para daqui a dois ou três meses para que os batalhões fossem abastecidos com os novos equipamentos. “O correto é trabalhar com material em dia, mas não havendo essa possibilidade, os agentes optam por usar os equipamentos irregulares”, lamentou. CONTINUE LENDO AQUI

Aumentam críticas sobre o valor de R$100,00 para inscrição em concurso da PM

Cronograma sai a partir do dia 05/08

Com valor da taxa de inscrição, de R$100 para o concurso de soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ), agora, também é alvo de críticas do auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, professor Marcus Silva, especialista na área. Ele acredita que o valor está acima da média do que é cobrado para concursos de nível médio. “A administração poderia considerar a possibilidade de diminuição do valor final da inscrição, pelo fato de que será a própria corporação que realizará parte das fases do concurso. Isto possibilitaria um maior número de inscritos, aumentando a competitividade”, disse. 

O raciocínio é simples. O edital do pregão eletrônico para escolha da organizadora responsável pela realização dos exames intelectual, psicológico e médico determina que o valor máximo cobrado pelo serviço seja de R$73.33. Contudo, como é natural nestes processos, o valor final apresentado pela organizadora vencedora deve ficar abaixo disso. O que Marcus Silva defende é que a diferença entre os R$100 - previstos no edital de abertura - e o custo apresentado pela organizadora pudesse ser revertido em favor dos candidatos. Com taxa mais em conta, o concurso seria mais democrático, ao permitir a participação de um maior número de pessoas. 

Pelo edital, as etapas referentes aos exames antropométrico, físico, toxicológico e investigação social e documental ficarão a cargo da própria PM-RJ. “Essas etapas serão feitas pelos próprios profissionais da PM-RJ, sem custos adicionais, visto que já existe previsão orçamentária para custeio da folha de pagamentos destas pessoas. Certamente, uma boa maneira de justificar os R$100 seria divulgar, de forma transparente para toda a sociedade, todos os custos unitários dos serviços que serão realizados pela corporação nas fases do concurso a ela destinadas. Nada impede que a administração proceda desta forma, justificando tal cobrança. A transparência sempre é o melhor caminho”, enfatizou.

Segundo ele, a ampla acessibilidade aos cargos, empregos e funções públicas deve ser sempre buscada pela administração pública. Esta posição tem sido defendida pelos Tribunais de Contas quando enfrentaram o assunto: a taxa de inscrição em concurso deve ser fixada de modo a apenas cobrir os custos do certame. “Aliás, é plenamente possível realizar o questionamento junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro sobre a razoabilidade do valor da taxa cobrada no edital do certame, cobrando o exame das circunstâncias que levaram a fixação prévia de tal valor, além da sua legitimidade”, encerrou.

A taxa de inscrição do concurso tem sido bastante criticada por vários candidatos. É o caso de Tamires Ribeiro, que está estudando há mais de um ano para o concurso, em curso preparatório e também em casa. “Acho o valor da taxa alto para o cargo, e por ser um concurso muito concorrido. Ele está acima da média, já que em outros cobram esse valor para cargos com salários muito maiores e de nível superior, como o de oficial da Secretaria de Fazenda”, afirmou. A opinião é compartilhada com Mariane Alves. “Achei um tanto abusivo este valor, devido ao grande público que irá concorrer. Vou fazer o concurso, pois é um sonho esta profissão. Mas pensaria duas vezes se não fosse pela estabilidade. Na minha opinião, estão usando este concurso para arrecadar dinheiro para os próximos grande eventos no RJ. Porém, o que podemos esperar é que ao menos seja um concurso bem organizado e que não deixe falhas”, enfatizou.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Cabral é hostilizado por moradores de local onde adutora rompeu

O governador Sérgio Cabral (PMDB) e o prefeito Eduardo Paes (PMDB) estiveram no final da manhã desta terça-feira no local atigindo pelo rompimento de uma adutora na estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. "Estamos aqui em manifestação de solidariedade às famílias tomadas por este momento de pânico e terror. Qualquer coisa perdida será paga pela Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), mas nenhuma perda material se compara à vida de uma criança", relatou Cabral, na sede do colégio municipal Casimiro de Abreu, próximo à área atingida e que está servindo de base provisória para os desabrigados e desalojados. 
"A Cedae já iniciou um levantamento para averiguar hotéis na região. Eles ficarão hospedados pelo tempo que for necessário", completou o governador, interrompido por alguns moradores, que hostilizavam Cabral e Paes pedindo "melhorias no Medanha agora". 
De acordo com o coronel Sérgio Simões, secretario estadual de Defesa Civil, o rompimento da adutora teve um efeito semelhante ao ocorrido na região serrana do Rio na tragédia de 2011. "Aqui o efeito foi mais devastador porque a força da água foi muito grande, todas as casas atingidas, que estavam na direção do vazamento, foram totalmente destruídas", colocou. 
Antes da chegada da comitiva ao bairro, o morador Pedro Ernesto, 50 anos, nascido e criado em Campos Grande, avisou que seria "melhor colocarem um batalhão para proteger o governador, porque vão querer cair de porrada em cima dele". Ernesto contou que o que aconteceu foi uma "tragédia anunciada". "Qualquer chuva aqui é um caos, imagina com esse tsunami?", questionou. 
"Era algo que todo mundo sabe como é, enquanto tem político viajando de jatinho para Paris, a gente vive aqui nesse inferno", reclamou o morador sobre a área alagada, que é uma baixada. A declaracão é uma ironia à polêmica viagem do governador, junto de secretários, à capital francesa acompanhado do ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.
A força da água destruiu casas e veículos e provocou a morte de Isabela Severo da Silva, três anos. A criança engoliu muita água e chegou a receber massagem cardíaca dos bombeiros que a socorreram. Ela foi encaminhada com parada cardiorrespiratória para o Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro, mas morreu às 8h25.
Segundo o Corpo de Bombeiros, outras 15 pessoas ficaram feridas. Nove foram encaminhadas para o Hospital Rocha Faria e seis atendidas e liberadas no local. O jato d'água chegou a atingir 20 metros de altura. Um balanço parcial da corporação informou que 16 casas foram atingidas e outras 17 desabaram. Além disso, há em torno de 72 desabrigados e 70 desalojados.
Jornal do Brasil
 



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Polícia Civil entra em greve por tempo indeterminado em Santa Catarina



A partir das 8h desta segunda-feira (29), a Polícia Civil de Santa Catarina entrou em greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu pela paralisação em assembleia realizada no sábado (27). O Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC) divulgou no domingo (28) um comunicado oficial confirmando a greve.
A possibilidade de paralisação foi anunciada na última terça (23) durante reunião em Lages. Com a greve geral, os policiais civis vão paralisar os serviços das delegacias de polícia, inclusive das unidades especializadas, com o Detran, Ciretrans e Citrans, que emitem documentos de trânsito, bem como serviços relativos à fiscalização de jogos e diversões.
A categoria informou que será mantido o atendimento com 30% do efetivo em casos considerados graves, conforme a lei. Segundo o Sinpol-SC, dados oficiais mostram que desde 2007, a corporação perdeu quase mil policiais, o que faz com que o efetivo seja praticamente o mesmo de 30 anos atrás. 
O Sindicato afirmou que, dessa forma, a polícia civil catarinense atua, apenas, com metade do efetivo considerado ideal. Somado a esse quadro, estão, de acordo com a categoria, os baixos salários, defasados há mais de 10 anos e considerado um dos piores entre as polícias civis de todo o país.
"Até agora, só nos foram apresentadas propostas salariais totalmente desproporcionais às nossas atividades, que são de caráter técnico-jurídico. Nossa situação salarial é calamitosa e a paciência acabou", disse o presidente do Sinpol-SC, Anderson Amorim.
O governo afirmou que não vai haver negociação enquanto a categoria estiver em greve. O secretário de estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, disse que desde janeiro vem sendo discutida uma nova política de reposição salarial para propor ao longos dos próximos dois anos e meio um aumento médio de 60% para esses servidores. Ele também não descartou que o Estado entre com uma ação para garantir os serviços à população.
 G1 SC