Em entrevista
coletiva na manhã desta quinta-feira, o comandante geral da PM, coronel Erir
Ribeiro, teceu críticas a manifestantes, a ONGs e até a imprensa. Erir criticou
o fato das manifestações não terem uma liderança, atacou o pacto firmado com
entidades civis pelo não-uso de armamento não-letal e afirmou que "a mídia
tem que ser repensada".
- Ninguém sabe
quem está por trás (das manifestações). Nem a polícia. Vamos ter que negociar
virtualmente. Mas com quem? Eu não sei. Todos estão perdidos. Mas a polícia não
está. A PM, boa ou ruim, é o que vocês precisam, não tem outra - afirmou o
coronel.
Ele afirmou que
o pacto firmado com representantes da OAB, defensoria pública e ONGs, que tinha
como objetivo evitar o uso, pela PM, de gás lacrimogêneo, "não deu
certo" e que vai ser repensado. Segundo o coronel, na madrugada desta
quarta-feira, policiais não fizeram uso de bombas não-letais. Já a imprensa foi
atacada pela cobertura dos protestos.
- O trabalho da
imprensa é um trabalho de polícia. A imprensa tem que ajudar a polícia.
Num vídeo
divulgado pela PM, policiais são alvo de pedras atiradas por manifestantes
durante a manifestação de ontem na frente da casa do governador Sérgio Cabral.
Em nota, a PM
informou que quatro policiais ficaram feridos. Uma policial foi ferida
gravemente por coquetel molotov, encaminhada para o Hospital Central da Polícia
Militar e seu quadro é estável. Cerca de 500 pedras foram recolhidas.
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