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quarta-feira, 31 de julho de 2013

PMs 'obrigados' a trabalhar com coletes com prazo de validade vencido

No dia 10 de fevereiro de 2012, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro experimentou uma manifestação jamais vista antes. Em Campos, 300 policiais se reuniram em frente ao 8ª Batalhão de Polícia Militar (BPM), denunciando dentre outras coisas, a falta de documentação das viaturas e a falta de coletes a prova de balas. Em todo o estado centenas de PMs foram às ruas reclamar das condições de trabalho.
O que poucos sabem é que desde então o item que assegura parcialmente a vida dos agentes de segurança deixou de ser obrigatório para a Polícia Militar do Rio de Janeiro e como se não bastasse, chegou à redação do Site Ururau a informação, não somente que os aproximadamente 1.100 policiais, efetivo do 8º BPM (Campos, São João da Barra, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana), estaria novamente com coletes vencidos, mas que os mesmos estariam sendo obrigados a assinar um termo de responsabilidade para ir às ruas portando os equipamentos.
De acordo com um policial militar, que terá a identidade preservada, além de Campos, grande parte dos batalhões das regiões Norte e Noroeste como Macaé, Pádua, Itaperuna, entre outros, estariam na mesma situação. Nestes municípios, os equipamentos teriam sido recolhidos desde a última sexta-feira (26/07), seguindo a determinação do Comando Geral.


Acontece que em Campos, segundo afirmou o agente, os policiais teriam se recusado a trabalhar sem os coletes, tendo o comandante do 8° BPM, tenente coronel Jonei Sandenberg Pestana, sido obrigado a intervir. “Eu tenho conhecimento de que em outras regiões os policiais estariam indo pra rua sem colete. Aqui em Campos, após um consenso entre os PMs e o comandante, onde o mesmo informou ao comando de cima, os agentes decidiram trabalhar com os equipamentos vencidos. Então, desde sábado (27/07) os policiais do 8º Batalhão estão assinando um documento se responsabilizando pelo uso do colete irregular”, ressaltou o militar. Ainda de acordo com ele, o Comando Geral teria estipulado um prazo para daqui a dois ou três meses para que os batalhões fossem abastecidos com os novos equipamentos. “O correto é trabalhar com material em dia, mas não havendo essa possibilidade, os agentes optam por usar os equipamentos irregulares”, lamentou. CONTINUE LENDO AQUI

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