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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cerca de 2,5 mil PM e Bombeiros de SC fazem assembleia e discutem plano de carreira e questão salarial.

Os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina realizaram uma assembleia na tarde desta segunda-feira (15) no Centro de Florianópolis para avaliar a proposta enviada pelo governo sobre o reajuste de salário e o plano de carreira. De acordo o soldado Elisandro Lotin de Souza, presidente da Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), cerca de 2,5 mil militares marcaram presença no encontro que discutiu a posição do governo diante dos pedidos da Aprasc.
A proposta do executivo, que pede a implantação do modelo de remuneração com formato de subsídio, não foi aceita por quem estava presente na assembleia. Segundo Lotin, isso tiraria alguns direitos dos envolvidos, como benefícios de hora extra. A segunda proposta enviada na última sexta-feira (12), foi aceita parcialmente. Em documento, o governo se compromete a pagar 60% de gratificação aos praças, divididos em três parcelas: uma em agosto de 2014, a segunda em agosto de 2015 e a última em dezembro de 2015. De acordo com Lotin, a proposta não foi totalmente aprovada, pois o desejo é que o valor de 60% seja aplicado no salário base e que o tempo de pagamento entre as parcelos seja menor.
Além das medidas avaliadas conforme a proposta do governo, os praças de Santa Catarina pedem 500 vagas de cabo da Polícia Militar e 80 de cabo para o Corpo de Bombeiros e que elas sejam dadas por decreto.
Uma caminhada foi realizada do local da assembleia, na Associação Catarinense de Medicina, na SC-401, até o Centro Administrativo pelos 2,5 mil praças da PM e do Corpo de Bombeiros. No local, o grupo foi recebido pelo secretário de Administração. Uma nova conversa deve ocorrer entre as partes dentro de dez dias para afinar a proposta do governo e o pedido dos militares no estado.
Conforme relatou o presidente da Associação dos Praças, a categoria ainda não está em estado de greve, porém estão esperando uma nova posição do governo.
O governo mantém as negociações abertas, segundo a assessoria do executivo.
Fonte: G1/SC

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