Como todos sabem, falar
em política, falar em direitos dentro do militarismo, para quem não tem um
mandato, é no mínimo arriscado. Venho sofrendo assédio moral, que pode ser
comprovado por vários procedimentos recorrentes, muitos sendo apensados
(juntados), inclusive para "fundamentar" a minha exclusão. Na data de
26/07/13, recebi uma guarnição para me notificar. O militar desceu, me
cumprimentou e me perguntou se eu iria assinar. Disse que não, conforme direito
constitucional, me reservava. Ele ligou para alguém, em tom irônico e disse que
eu estava estressado, (de fato estou licenciado por problemas psiquiátricos).
Em seguida, enquanto eu conversava com um vizinho, ele surtou e começou a
gritar dizendo, com o dedo apontado contra o meu rosto: -"se comporte como
homem! Não como moleque!" - Imediatamente respondi questionando: - Quem é
o senhor para vir na porta da minha casa me xingar?. Me virei, até porque
estava livre, e já tinha me negado a assinar o documento, e subi para o meu
apartamento. Passados 10 minutos várias viaturas começaram a chegar na porta da
minha residência, e inúmeras vezes o interfone foi tocado, pedindo para que eu
descesse. Eu fui a janela e um oficial em tom firme, porém educado, me
comunicou a voz de prisão, alegando que eu havia desrespeitado um militar.
Disse a ela que eu não desrespeitei, e sim fui xingado por ele. Ela me disse
que ele tinha testemunhas, e eu disse que também tinha, para comprovar o
contrário. A partir daí ela foi taxativa ao dizer: "se você não descer
agora, estará como foragido da PM". Disse a ela que iria me apresentar com
o meu advogado e ela foi embora, junto com as demais viaturas! Resumindo, fui
provocado, xingado na porta da minha casa, na frente dos meus vizinhos e
parentes, e ainda me deram o recado de que eu estaria preso! Na justiça terei
oportunidade de esclarecer os fatos. Nesse momento estou foragido e na semana
que entra me apresentarei acompanhado de meu advogado. Esse é o preço de se ter
um blog, de se inteirar dos movimentos sociais, de querer ser cidadão como
outro qualquer. Estou marcado! Orem por mim! Obrigado à todos, e respeito os
que me respeitam, sempre será assim, minha mãe me ensinou, quando eu tinha uns
5 anos...por aí...
Texto do próprio Anastácio
Texto do próprio Anastácio
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